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sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Poesia: Valsa Lenta


VALSA LENTA


Por não te querer ali
Estou aqui, assim, contemplando o mar
Sem ar, sem par, sem ti
Por não saber a hora exata de eternizar o meu agora
Deixei escapar a paixão, o meu dom
Dando um tom de não me querer no teu peito
Meu leito que insiste em lençóis e solidão
Os travesseiros sem jeito, sem nós
Minhas lágrimas notívagas, escondidas
Meu sorriso solar
Tantos aconchegos perdidos num vão qualquer dos pensamentos teus
Outrora meus, agora folhas de outono pelo chão
Este breu de quem não ama, reclama
Inflama as entranhas da noite medonha
Enquanto rolo na cama, tendo ao lado esquerdo
Sobre o criado, um telefone mudo que devorou todos os meus absurdos
Tu entrudo e eu valsa lenta
Entulho de emoções, insano diante do amor
Embevecido pelos cálices trasbordantes da dor
Um ator de mãos dadas com a imensidão de quem preferiu estar só
Um compasso ternário em tom menor.

De Eduardo Japiassú
Em 07/03/03
Na solidão da manhã de uma sexta-feira




Olá gente! Tudo bem com vocês? Espero que sim!
Glayxinha postando!
Estou voltando a atualizar o blog!
Hoje dia 11 de setembro está completando exatamente 2 meses de perguntas e respostas!!!

Mas não fiquem tristes!

Eduardo continuará respondendo a todas perguntas!

ATENÇÃO!

Do lado direito da sua tela acima,você encontrará um link onde poderá continuar fazer perguntas a EDUARDO

Suas perguntas bem intecionadas serão sempre bem vindas!!!

Muito obrigado a todos vocês por estarem sempre contribuindo para o nosso blog.

Grande beijo!!!


4 comentários:

  1. Bela poesia! Parabéns pelo seu talento Eduardo. Você é um Grande poeta!

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  2. Que lindo, Eduardo. Deu pra sentir a poesia enquanto a lia :D Parabéns :D

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  3. PARABÉNS pela poesia Eduardo,estão todas muito lindas! Um abraço!

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  4. Como sempre Eduardo arrasando nas poesias! Muito,muito linda,amei!
    Beijos Eduardo e amiga TE AMO!

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